teu santo tinha pés de barro
e ruiu do andor em que era carregado.
seu altar promíscuo já nao merece mais oferendas
e a descofiança ronda seus milagres...
teu santo não era santo,
era santo do pau oco,
imperfeito como os mortais,
pecou como estes
e pede perdão como estes.
teu santo não era santo
nem nada
era você e pra você
imperfeito como você
e, enquanto caia de seu andor,
teu santo chorava
pelo peso da perfeição em seus ombros,
pelo tombo de cair com seus pés de barro,
e pela tristeza de saber que ja nao era mais santo
nem mais você,
nem era mais nada...
25.1.11
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