12.3.11

O Fim!






O que é mesmo que se passa?

Acordei com uma inquietude de machucar a alma, uma vontade de tudo no mundo. Mesmo assim algo ainda faz com que eu fique, com que eu deseje o tudo que me bastava antes e com a indagação de por que não me basta mais.
Sei que o movimento de morrer a cada dia nos percorre e nos faz renascer de outra forma, mas não sei se estou pronta pra ficar ressurgindo feito fênix.
Minha luz nos olhos passa e ser para as descobertas... Mas as temo com um gelo na espinha, um arrepio na nuca e uma alma que não se aquieta.
Acordei como nunca antes e tenho mudado tanto em tão pouco tempo que o tempo já é uma grandeza que me assusta. Tudo me assusta hoje. Toda e qualquer possibilidade. Toda e qualquer atitude. Mas a inquietude pede atitude. Pede ação! Já! Às vezes acho que agir é uma forma de sabotar-me afinal depois da decisão, já não posso voltar atrás... Mas sempre volto!
Eu sou uma pessoa que vive se arrependendo... a impulsividade tem seu preço. Permito-me ao momento, ao agora, mas de repente, como chuva que passa, vem a vontade de nunca ter ido, conhecido, experimentado. Sou um arrependimento ambulante, que não cessa de arrepender-se, pois não cessa de agir, de ir, conhecer, experimentar...
Não sei qual movimento está incorreto.
Não sei como sou, estou, como faço, como sinto, o que sinto...
Talvez seja melhor desistir das perguntas, qualquer hora tropeço nas respostas e pronto.
No mais é isso, sou eu e Deus, até o final.
Eu preciso aprender a ser só!